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O NOSSO

Manual

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Frederico
"Em criança aprendi a andar de barco à vela e imaginei que seria divertido construir um para eu próprio viajar."
Frederico Cerveira
Engenheiro Naval
“Os meus avós eram peixeiros na Nazaré e, com muito orgulho, resolvi sê-lo também. Vou vender o peixe à casa das pessoas na minha carrinha. Muitas vivem sozinhas e já me tratam como família.”
Sandra Alves
Peixeira
pedro
“Diariamente enfrentamos os mais diversos desafios, mas o maior de todos e que merece o nosso maior respeito é a força do mar.”
Pedro Cardoso
Tripulante de Embarcação Salva-vidas
joana
“A minha memória mais feliz foi quando vi a minha primeira baleia. Ainda hoje me lembro de sentir o vento, os pingos do sopro da baleia e o cheiro distinto desse momento.”
Joana castro
Bióloga Marinha

Jogos Didáticos

Vem testar os teus conhecimentos nos jogos que temos preparados para ti. 

Descobre as palavras
através das pistas dadas.

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Vem conhecer a biodiversidade presente na ria/estuário, será que a consegues descobrir nesta sopa de letras?

Foge do inimigo enquanto pões o teu conhecimento à prova!

Identifica o ser vivo arrastando cada palavra ao lado da sua definição.

Salta de nenúfar em nenúfar enquanto respondes a perguntas sobre os desportos naúticos.

Aprende a fazer Nós

O nosso instrutor de vela vai-te mostrar como fazer todos os nós de marinharia que precisas para navegar.

PROFISSIONAIS DO MAR

Entrevistas

 

1 – Nome e idade:

Frederico Cerveira.

 

2 – Profissão:

Engenheiro Naval.

 

3 – Descrição da sua profissão:

A engenharia naval dedica-se ao projeto, construção e manutenção de embarcações ou outras infraestruturas marítimas.

 

4 – Há quanto tempo é um profissional desta área?

Trabalho na engenharia naval há 10 anos.

 

5 – Porque escolheu ter esta profissão?

Em criança aprendi a andar de barco à vela e comecei a participar em regatas. Para conseguir navegar mais rápido e ter melhores resultados, é importante compreender a física das forças do vento nas velas e da água no casco. Também imaginei que seria divertido construir barcos, e até poderia construir um barco à vela para eu próprio viajar. Assim, estas foram as motivações que me levaram a querer aprender mais sobre engenharia naval.

 

6 – O que acha mais interessante na sua profissão?

O mais interessante é o desafio de construir algo novo ou melhor. Eu gosto particularmente de imaginar os barcos a navegar.

 

7 – Que desafios enfrenta?

Atualmente todos nós enfrentamos o desafio da sustentabilidade, e a engenharia naval não é exceção. É muito importante desenvolver sistemas de propulsão mais ecológicos para os navios de transporte de mercadorias, sendo possível que os navios do futuro voltem a utilizar o vento e as velas como fonte de propulsão, em conjunto com motores a combustão ou elétricos. Também existe a preocupação de desenvolver e aplicar materiais mais ecológicos na construção das embarcações.

 

8 – Qual a sua memória mais feliz a trabalhar?

Penso que a minha memória mais feliz como engenheiro naval, foi quando a primeira embarcação projetada e construída por mim começou a flutuar.

 

1 – Nome e idade:

Joana Castro.

 

2 – Profissão:

Bióloga Marinha.

 

3 – Descrição da sua profissão:

O meu trabalho é estudar o comportamento de cetáceos, baleias e golfinhos, na costa Algarvia. Conjuntamente com a minha associação, AIMM, pretendemos criar medidas para a conservação destes animais e do seu habitat.   

 

4 – Há quanto tempo é um profissional desta área?

Trabalho com mamíferos marinhos e educação ambiental há 20 anos, desde o meu primeiro trabalho como guia ambiental no Jardim Zoológico de Lisboa.

 

5 – Porque escolheu ter esta profissão?

Cresci encantada com as histórias do meu avô sobre o mar e aos 10 anos, vi os meus primeiros golfinhos selvagens, e foi neste momento que nasceu a vontade de proteger estes animais. 

 

6 – O que acha mais interessante na tua profissão?

Cada animal ou grupo de animais que encontro no mar significa sempre um momento único e especial, onde consigo observar comportamentos diferentes e ver como são inteligentes estes animais.

 

7 – Que desafios enfrenta?

A área da biologia marinha é muito competitiva, sendo por vezes muito difícil alcançar os nossos objectivos. 

 

8 – Qual a sua memória mais feliz a trabalhar?

A minha memória mais feliz foi quando vi a minha primeira baleia. Estava num barco de investigação muito pequenino, com outros colegas, quando uma baleia vem à superfície mesmo junto a nós. Conseguimos sentir o vento e os pingos do sopro da baleia e ainda hoje lembro-me tão bem do cheiro distinto desse momento. 

 

1 – Nome e idade:

Pedro Cardoso.

2 – Profissão:

Tripulante de Embarcação Salva Vidas.

3 – Descrição da sua profissão:

A minha profissão consiste em comandar a embarcação salva-vidas em todas as condições de tempo e de mar em todas as missões de busca e salvamento, assistência a banhistas e sinistros marítimos no mar e na orla costeira.

4 – Há quanto tempo é um profissional desta área?

Há 25 anos.

5 – Porque escolheu ter esta profissão?

Por influência do meu pai, e depois pelo gosto e adrenalina de salvar vidas e ajudar o próximo.

6 – O que acha mais interessante na sua profissão?

O mais interessante da minha profissão acaba por ser o saber que somos a última esperança de quem precisa de auxílio no mar.

7 – Que desafios enfrenta?

Diariamente enfrentamos os mais diversos desafios, mas o maior de todos e que merece o nosso maior respeito é a força do mar. Nós vamos para o mar quando todos de lá querem sair, logo este é o nosso maior desafio, enfrentar o mar e cumprir a missão com sucesso regressando todos sãos e salvos para juntos dos nossos.

8 – Qual a sua memória mais feliz a trabalhar?

Quando se trabalha por gosto e amor ao que se faz, todas as memórias dos dias de trabalho são felizes, temos é ao contrario, dias menos felizes em que o final da missão por força maior não é o que mais desejamos, mas orgulho-me de dizer que em 25 anos de serviço são mesmo muito raros esses dias e essas memórias. 

Na nossa profissão o que nos marca são os dias negativos, não os positivos.

Nome e idade:

Sandra Alves, 42 anos.

Profissão:

Peixeira.

Descrição da sua profissão:

Sou comerciante de vendas, vendo peixinho e marisco fresco numa banca na praça e também faço venda ambulante numa carrinha toda equipada, que cumpre todas as regras. 

Há quanto tempo é um profissional desta área?

Cresci no mundo do peixe mas só há cerca de 4 anos é que estou no negócio próprio.

Porque escolheu ter esta profissão?

Escolhi esta profissão devido aos meus avós que eram peixeiros na zona da Nazaré, resolvi sê-lo também com muito orgulho.

O que acha mais interessante na sua profissão?

Lidar com o público. Ganho um carinho especial com todos os clientes, muitos me tratam como da família e isso é muito gratificante. 

Que desafios enfrenta?

Na venda ambulante enfrento o frio, a chuva de inverno e os grandes calores no verão… Subir montes… Furar pneus… Tudo para aqueles velhotes que raramente saem de casa, muitos nem família têm. Tenho muitos clientes assim sozinhos. Adoram quando lá chego e eu também.

Foi por pessoas assim que resolvi fazer venda ambulante. É um privilégio para mim servir todos os meus queridos e amigos “clientes”. Somos uma grande família, é assim que nos vejo.

Qual a sua memória mais feliz a trabalhar?

Sinto-me muito feliz a vender o meu peixinho, especialmente quando eles me dizem “minha querida peixeirinha aquele peixinho estava tão bom…“.